sábado, 18 de outubro de 2008

Ode a José Cid

Li recentemente uma crítica algo fraca...fraca não, pouco inteligente...pouco inteligente também não, estúpida, provavelmente tão estúpida como quem a escreveu, a um dos melhores músicos portugueses de sempre, José Cid. Decidi deixar um comentário no blog em questão para que sirva de reflexão não a quem escreveu a crítica, mas a quem lá possa passar (porque quem escreveu aquela estrada de disparates não tem solução em vida). Aqui fica o comentário em questão.

"É triste saber que ainda há neste país muitos pseudo-intelectuais que insistem em querer convencer os outros que percebem de música. Gostam de ter palas à frente dos olhos, quais cavalos que devem seguir sempre em frente vendo não mais que uma tira da grande estrada que se apresenta diante deles?

É incrível como conseguem ainda hoje vir criticar José Cid e sempre pelas mesmas músicas. Pois bem meus caros...As Favas com chouriço e Como o macaco gosta de banana foram escritas a pensar justamente nos pobres de espírito como vós…É bom saber que o seu propósito foi atingido. E que dizer do absurdo embirranço com Cai neve em Nova York? Estaremos a falar de música ou de uma aula de história? Desde quando é que a música deve representar fielmente a realidade? Da cabana nem sequer vou falar, iria falar de coisas que vocês só podiam compreender se fossem pessoas de todo, um ser humano completo e não umas peças de propaganda fraca e grátis que inundam os nossos meios de comunicação.

Será necessário falar mais uma vez no 10.000 anos entre Vénus e Marte? Considerado por mais que uma vez como um dos melhores discos de rock progressivo de sempre, mas mais uma vez quem o disse devia ser cego surdo e mudo não?

A verdade é que José Cid incomoda muita gente, há mais de 40 anos que incomoda muita gente e só acabará a carreira quando morrer. Vão festejar esse dia? Pois a vossa festa será curta, ele poderá partir mas muitos ficarão para vos relembrar que ele existiu e foi um dos melhores músicos que este país deu ao mundo. "

Obrigado